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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Luzia

LUZIA 

Luzia amava, namorava, amava novamente, se decepcionava,
mas não deixava de amar.
Luzia não deixava de amar.
Para Luzia, amar era verbo transitivo.
Conjugava no presente, passado, futuro...na eternidade.


Luzia amou até seu último suspiro. Exatamente! seu último suspiro.
Luzia amou por uma vida inteira, um sujeito indeterminado, oculto, inesperado, indecifrável, inexistente.
É! Luzia amou tanto que chegou a morrer.
Luzia morreu de amores,
de amores Luzia morreu,
Luzia morreu...
Morreu de AMORES! 


Postado por Martielly Paula em 23 de Dezembro de 2011

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Joana!

Apresento-lhes...JOANA.

Joana era sempre calada.
só fazia ouvir de cabeça baixa tudo e todos.
Essa era a vida de Joana!
Mas ela cresceu, ficou moça, entrou em conflito consigo, se olhou no espelho e depois....quebrou!
Joana quebrou o espelho!

Joana descobriu seu maior inimigo, o vilão de toda mulher! 
Ele tomou posse de Joana e a fez encarar tudo e todos como nunca havia feito...
Joana agora era mulher! Dona de si, feliz, confusa...

Era a Joana do João, do Flipe, do Pedro, do Julio. Mas não era de ninguém!
Era apenas desejada, sem desejar.
Joana se tornou independente, livre tornou-se a Senhora Joana.
Tudo por causa de seu pior inimigo...

Tudo por causa dele! Foi ele!




Postado por Martielly Cavalcanti em Dezembro 2011

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Múltiplas faces.


Passeio pelo centro...

Pelo centro... Da distração,da diversão..de tudo que me liberta de você...
Me faz esquecer dos problemas...das dificuldades, dos desafios da vida cruel que tem me cercado ultimamente...
Nada, nada, nada.!
 Nada me tira do pensamento que não devo tentar ser quem não sou pra agradar essa gente mesquinha que se acha no centro da verdade... Não aceito!
Recuso-me a ser como a sociedade taxa como regra... Não sou obrigada a ser como você, ou eles querem!
Sou muito mais do que você imagina, muito mais do que seus olhos podem ver, meu mundo não é o seu, muito menos o seu é meu..mas se completam. Totalmente!
Surpreso? Não fique! Sou mulher, menina, órfã, família, acolhida, expulsa, sou seu sorriso, sua lagrima, sua alegria, sua explosão de sentimentos... Sua confusão em meio a pacificação, sua calma em meio a turbulência... Sua frustração, seu sucesso, sou todo esse contrário, sou sua hipérbole, sua palavra mais simples.
Sou Helena, Maria, Inácia, Joana, Ester, Serena... Sou seu tudo, seu nada, sua vida, seu poder, suas interrogações e sua solução... Sou seu abismo, seu chão! Sou tudo o que você quiser...

SÓ NÃO SOU SEU BRINQUEDO! ISSO JAMAIS! 

Sou assim...


INSANIDADE!

Esse é o verdadeiro sentido da vida,
Me torno insana ao teu lado, na loucura de tentar entender-te.
 Me torno insana quando me calo diante de teu ego sufocante.
Me torno insana quando no silêncio ensurdecedor
as palavras me tomam e não às consigo dominar,
quando não consigo dizer-te as palavras que teimam em travar garganta à baixo,
pois á loucura de te amar não me permite tal feito,
por tudo isso me torno loucamente...

INSANA!

Foi por você


CONFRONTO!
Na calada da noite as palavras me surgem como brotam as águas das nascentes... Me dizes que me amas. Me amas? Como?
Proferindo palavras que cortam o íntimo sem receio que elas matem? Fazendo sentir-me inútil á ponto de me decepcionar comigo mesmo? Hipérbole! Ouso usá-la para expandir tudo que sinto. Já não me sinto parte de sua vida. Informações que só me chegam à sua vontade e não porque às devo ter por direito. Descaso!
Duvidar que me amas passa-me a ser de direito. Permissão tua, sem palavras, mas ouvidas, às tive. Por tua causa, egocentrismo prazer de sentir-se por cima, dono da situação, o gozo de ter a vida do outrem me mãos. MENTIRA!
És um eco do poder egoísta, uma sombra de desejos centralizadores... Uma vida que depende de elogios, de ter e ver o outro em mil dobras em teus bolsos.  Já não podes mais gritar aos quatro ventos que á tem, ela já não te pertence, foi liberta, encontrou o sentido da vida, que antes não via.
È pássaro livre, andorinha sem gaiola. Pés descalços à beira do mar em noite de lua cheia. Sente a brisa bater-lhe ao rosto, sente-se plena. ENGANO! Tudo isso se torna vão com tua presença. Tu que eras liberdade, sorrisos, te tornas prisão, algemas, tristeza...
Não permitas chegar ao fim de tua incessante busca preso aos grilhões da sociedade, a qual te empurra cada vez mais ao abismo, o qual amas, porque sabes que idolatras o incerto, o perigo... Te tornas dono do que cativas.
ETERNAMENTE!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Do nada..Veio ela novamente!

É...Helena!


Helena... Apelidio doce! 
Não procurei o significado, muito menos o porque!?
Foi criado um poema, um conto! Helena teve uma vida sozinha 
(no conto)rsrsr
encontrou João! kkkkkkkkkkkkkkkkk
Ôh Helena! O seu mundo foi uma novela, depois de joão..nada mudou!
Maldito João...Ou maldita Helena????  Não se sabe!
Só se sabe que um teve ao outro platonicamente, será? 
Ôh Helena...Helena era só dela e João? Só de Helena!
Nada era platônico, nada! 
Ôh Helena...Helena, Helena!!!

Postado por Martielly Paula Cavalcanti Santos em Dezembro de 2011

Mais um poema ao acaso!


Injustiça

Como é vista, vai depender de você.
Como você a considera, vai depender do seu ponto de vista.
Considero como algo que destrói o íntimo, destrói o caráter
dos que desejam ser honestos até onde podem.
Aquilo que você deseja alcançar, de tanta injustiça vista, se torna fútil, indesejável, perde o valor.
Valores que deveriam ser o ápice da sociedade, seguido á risca, são lançados no lixo da desmoralização, considerado inadequado, barroco, réles.
Desejo que todas as morais, éticas ainda de pé, continuem firmes, constantes, com a visão fixa, sem olhar os lados, para não caírem, não perderem a moral, os bons costumes, a dignidade.

Good Luck for You.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Mais um momento poético ;)


Tua ausência

Quando sinto tua falta
Minha alma clama por ti
Meu coração grita teu nome
Meus olhos te procuram

Por não te encontrar
Meus olhos choram
Meu coração desacelera e dói
Não sinto o chão

Ao perceber o silêncio
Entro em agonia por não ouvir a tua voz
Não ver o teu sorriso
Não ver o brilho dos teus olhos

Quando sinto tua ausência
Meu mundo perde o sentido
As coisas fogem aos seus lugares
O mundo perde a sua cor natural

Só então percebo
Que o que sinto por ti
Já não pode mais ser chamado
De amor, torna-se descabível
O que sinto Por ti                                                                               
Chama-se Dependência




Postado por Martielly Paula cavalcanti Santos em Novembro de 2011