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quinta-feira, 18 de abril de 2013

ENTRE OLHARES EFÊMEROS...*





                                                                                                            
Olhos da cor de mel, brilhantes como o cintilar de uma estrela, úmidos á chamar ao delírio...
Exitou!...

Não iria se permitir tamanho desfrute, tamanha luxuria...O prazer da admiração era tanta que não se sentiu no direito de gozar da tamanha felicidade...Seria como beber água na fonte sagrada, adoçar a boca de uma criança que chora...

Enfim... Se deixou morrer com os olhos numa leitura que lhe daria prazer igual. Àqueles olhos foram embora como uma pomba que voa sem destino certo... Para outro admirador a quem pudesse se render e lhe deixou á morrer nas letras...




*Título atribuído por: Glauco e Mariana (feras João e Maria) á meu pedido.Grata! beijos doces ;)

sábado, 13 de abril de 2013


Viagem no Tempo...

Sonya iniciou seu dia corriqueiramente.
 Atravessou a rua, embarcou no seu ônibus, como de costume... 

Ao conseguir acomodar-se, Sonya abriu seu livro para continuar sua leitura devocional; ao seu lado havia um senhor de pele clara, altura mediana, olhos castanhos claros à observar sua leitura, enquanto ela, embriagada na narrativa não percebia que estava sendo observada.

Sonya percebeu que se tornara o centro de uma única atenção naquele recinto, percebeu que o que chamara a atenção daquele senhor era o seu pequeno e rico objeto, que estava lhe proporcionando uma viagem sem volta para uma realidade medíocre que a raça humana vive.

No entanto, Sonya não se deixou distrair, sua leitura já havia lhe embriagado de tal forma que não lhe permitira sair daquele universo efêmero que mesmo assim, pertencente ao seu cotidiano.

Sonya desceu daquele ônibus em direção ao seu cotidiano, no entanto seu pensamento estava num ambiente fictício... criando e recriando o mundo que havia digerido no momento de sua leitura, o que ela viva já não lhe fazia mais sentido.