Viagem no Tempo...
Sonya iniciou seu dia corriqueiramente.
Atravessou a rua,
embarcou no seu ônibus, como de costume...
Ao conseguir acomodar-se, Sonya abriu
seu livro para continuar sua leitura devocional; ao seu lado havia um senhor de
pele clara, altura mediana, olhos castanhos claros à observar sua leitura,
enquanto ela, embriagada na narrativa não percebia que estava sendo observada.
Sonya percebeu que se tornara o centro de uma única atenção
naquele recinto, percebeu que o que chamara a atenção daquele senhor era o seu
pequeno e rico objeto, que estava lhe proporcionando uma viagem sem volta para
uma realidade medíocre que a raça humana vive.
No entanto, Sonya não se deixou distrair, sua leitura já
havia lhe embriagado de tal forma que não lhe permitira sair daquele universo
efêmero que mesmo assim, pertencente ao seu cotidiano.
Sonya desceu daquele ônibus em direção ao seu cotidiano, no entanto seu pensamento estava num ambiente fictício... criando e recriando o mundo que havia digerido no momento de sua leitura, o que ela viva já não lhe fazia mais sentido.
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